Ezequiel Psicoterapeuta
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Luto

Como lidar com o Luto

Entenda como lidar com o luto e como esse momento é uma jornada emocional que começa quando perdemos alguém ou algo importante em nossas vidas.

Pode ser a perda de um ente querido, o término de um relacionamento profundo ou pessoal, a perda de um emprego que amamos ou até mesmo uma mudança abrupta em nossa vida familiar. É um momento desafiador, repleto de emoções e ajustes.

Durante esse processo, é normal sentir uma variedade de emoções intensas, como tristeza, raiva, confusão e até mesmo alívio. Cada pessoa vive o luto de maneira única e é importante lembrar que não há um caminho certo ou errado para lidar com ele.

É essencial buscar apoio emocional, seja através de amigos, familiares ou profissionais, para navegar por esse período difícil com compaixão e autocuidado.

É um período onde nos encontramos em um estado de profunda tristeza e reflexão. Sentimentos como saudade, angústia, raiva e até mesmo culpa podem nos invadir, nos deixando vulneráveis e abalados. Essas emoções são uma resposta natural à dor da perda e não devem ser reprimidas ou julgadas.

Durante o luto, é comum nos sentirmos desconectados do mundo ao nosso redor. Podemos nos isolar, evitar atividades sociais e até mesmo questionar o sentido da vida. Essa fase é como uma montanha-russa emocional, onde os altos e baixos são intensos e imprevisíveis.

Resumo do que você vai encontrar

  1. Não existe um prazo definido para quem esta em luto!
  2. Estágios ou fases do luto
  3. Quais são os tipos de lutos?
  4. Como lidar com o Luto?

Não existe um prazo definido para quem esta em luto!

Cada pessoa vive esse processo de forma única, respeitando seu próprio tempo e ritmo.

Algumas pessoas conseguem lidar com a dor de forma mais rápida, enquanto outras precisam de mais tempo para cicatrizar suas feridas emocionais.

Superar o luto não significa esquecer ou deixar de amar quem perdemos. Significa encontrar uma maneira de seguir em frente, mesmo com a dor ainda presente em nossos corações.

É um processo de aceitação e adaptação, onde aprendemos a conviver com a ausência e a encontrar conforto nas lembranças e no apoio daqueles que nos cercam.

Conversar com amigos, familiares ou um profissional de saúde mental pode ajudar a aliviar o peso da dor e oferecer novas perspectivas sobre o que estamos vivendo.

Não estamos sozinhos nessa jornada e é importante lembrar que é normal sentir-se perdido e vulnerável durante esse período.

Com o tempo e com o apoio certo, é possível encontrar luz no fim do túnel e aprender a viver novamente com a saudade como uma parte integrante de quem somos.

O luto não é o fim, mas sim o início de uma nova forma de enxergar a vida e as pessoas que amamos.

Fases do Luto

Estágios ou fases do luto

Não existe um estudo científico que explique exatamente como ele funciona, mas os estudos existentes e mais contundentes mostram que normalmente a pessoa passa por cinco fases do luto, inicialmente propostas pela psiquiatra suíça-americana, Elisabeth Kübler-Ross (1926 – 2004).

Cada pessoa é única, e sua experiência de luto será influenciada por uma série de fatores, incluindo sua personalidade, história de vida, suporte social e habilidades emocionais.

Algumas pessoas podem não vivenciar todas as fases do luto, ou podem experimentá-las de maneiras diferentes e em momentos distintos.

Além disso, como apontado por suas pesquisas, Elisabeth Kübler-Ross observou que não apenas aqueles que perderam alguém passam pelo luto, mas também aqueles que enfrentam uma doença terminal ou transições muito marcantes em nossas vidas.

Lidar com a própria mortalidade pode desencadear um processo semelhante de negação, raiva, barganha, depressão e eventual aceitação da condição.

É crucial reconhecer essa diversidade de experiências e respeitar o ritmo individual de cada pessoa que está enlutada ou enfrentando uma doença terminal.

Não há uma maneira “certa” ou “errada” de viver o luto, e cada indivíduo deve ser apoiado e compreendido em sua jornada única de enfrentamento e adaptação.

1. Luto e a negação

A reação inicial ao receber a notícia da morte de alguém próximo geralmente é de negação.

É como se nossa mente se recusasse a aceitar a realidade dolorosa que nos é apresentada.

A pessoa enlutada pode se sentir incapaz de acreditar que realmente perdeu alguém tão importante em sua vida e pode repetir para si mesma que isso é impossível de ser verdade.

Essa negação tem um propósito protetor, como se fosse uma forma temporária de nos blindar contra a dor avassaladora que a perda nos traz.

Aceitar a morte de um ente querido pode parecer uma verdade tão devastadora que nossa mente tenta nos poupar desse choque inicial.

Esse estágio de negação pode persistir por diferentes períodos de tempo para cada pessoa, variando de minutos a semanas.

Durante esse período, é comum que a pessoa enlutada se sinta inclinada a se isolar socialmente e a evitar tudo o que lembre a presença daquele que partiu.

É como se precisasse de um espaço para processar a notícia e encontrar uma maneira de lidar com a nova realidade que se apresenta.

O importante é entender que a negação faz parte desse processo de luto e que cada pessoa enfrentará essa fase de maneira única, respeitando seu próprio tempo e forma de lidar com a dor da perda.

2. Luto e a raiva

A fase de raiva do luto, uma intensa mistura de emoções negativas pode dominar a mente da pessoa enlutada. Sentimentos como raiva, angústia, desespero, medo, culpa e frustração se entrelaçam, criando um turbilhão emocional difícil de controlar.

Essa tempestade interior pode levar a pessoa a se comportar de maneira áspera e desagradável, mesmo com aqueles que tentam ajudar.

A pessoa enlutada pode se sentir cercada por uma sensação de injustiça e impotência diante da perda que enfrenta, e essa raiva muitas vezes se manifesta como uma defesa contra a dor avassaladora que está experimentando.

A tentativa de trazer a pessoa de volta à realidade pode ser recebida com agressividade, pois ela ainda está lutando para aceitar a dura verdade da perda.

É importante compreender que, nesse estágio, a pessoa enlutada pode não estar plenamente consciente do impacto de suas ações e palavras.

A raiva pode se manifestar de maneiras autodestrutivas, como o abuso de álcool, brigas com estranhos ou a destruição de propriedade alheia.

Esses comportamentos podem ser um reflexo do profundo sofrimento emocional que ela está enfrentando, mas também podem representar uma busca desesperada por uma válvula de escape para a dor.

É fundamental oferecer apoio e compreensão à pessoa enlutada durante esse período difícil.

Embora suas ações possam ser desafiadoras e até mesmo prejudiciais, é importante lembrar que elas estão passando por uma dor inimaginável e precisam de ajuda para lidar com suas emoções de maneira mais saudável.

A paciência, o amor e o apoio daqueles ao seu redor podem ser uma âncora fundamental para ajudá-la a navegar por essa fase de raiva e eventualmente encontrar um caminho para superação deste momento.

3. Luto e a depressão

Na fase de depressão a pessoa enlutada enfrenta um profundo e intenso sofrimento que pode perdurar por semanas, meses ou até mais tempo.

Essa dor é tão avassaladora que a pessoa pode se sentir incapaz de se libertar dela, encontrando na própria tristeza um tipo de refúgio ou companhia em meio à perda do que esta enfrentando.

É comum que a pessoa chore frequentemente e que sinta uma enorme dor emocional, como se estivesse carregando um peso insuportável dentro de si.

Ela pode se perder em pensamentos sobre as decisões e experiências de vida, questionando-se sobre o que poderia ter sido feito de forma diferente para evitar a perda.

Além disso, a pessoa enlutada pode se isolar dos familiares e amigos, sentindo-se incapaz de lidar com as interações sociais enquanto enfrenta essa dor intensa.

As crises de saudade são frequentes e podem ser desencadeadas por qualquer coisa que lembre quem ou o que foi perdido, desde objetos pessoais até lugares especiais.

Entenda que reconhecer a depressão durante o luto é uma resposta natural à perda significativa e não deve ser ignorada ou minimizada. Nesse estágio, o apoio emocional e a presença constante de pessoas próximas são fundamentais para ajudar a pessoa enlutada a atravessar esse período difícil.

Além disso, o acompanhamento psicológico pode ser essencial para fornecer ferramentas e estratégias para lidar com a dor e encontrar um caminho para a cura.

É importante ressaltar que, em alguns casos, a depressão durante o luto pode se tornar tão profunda que a pessoa enlutada desenvolve um transtorno de depressão maior, tornando ainda mais difícil chegar ao estágio de aceitação da morte.

Nesses casos, o suporte profissional especializado é crucial para auxiliar no processo de recuperação emocional e no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento saudáveis.

4. Luto e a barganha/negociação

Durante a fase de barganha ou negociação do luto, a pessoa enlutada busca desesperadamente maneiras de aliviar sua dor e encontrar uma forma de lidar com a perda.

Essa negociação pode ocorrer internamente, com a própria pessoa tentando racionalizar a situação, ou pode envolver uma tentativa de negociação com uma entidade superior, como uma divindade ou o destino.

É comum que a mente da pessoa enlutada seja invadida por pensamentos do tipo “e se…”, onde ela revisita eventos passados em busca de maneiras de mudar o resultado da situação.

Pode ser que ela se culpe por não ter feito algo diferente ou que tente encontrar formas de reverter a situação, mesmo sabendo racionalmente que isso é impossível.

Essa fase de barganha é uma tentativa de encontrar conforto e controle em meio ao caos emocional do luto.

Ao criar cenários hipotéticos e tentar negociar com o destino, a pessoa busca uma maneira de lidar com a sensação de impotência e desamparo que acompanha a perda.

É importante compreender que essa negociação é uma parte natural do processo de luto e que faz parte do caminho rumo à aceitação da perda.

Mesmo que os pensamentos de barganha possam parecer irracionais ou ilógicos, eles representam uma forma de autocompaixão e autorreflexão que ajuda a pessoa a processar suas emoções e a encontrar um sentido no que parece ser um momento sem sentido.

5. Luto e a aceitação

A fase de aceitação é um marco significativo no processo de luto, embora a experiência possa não ser linear e cada pessoa vivencie esse estágio de maneira única.

Neste momento, a pessoa enlutada começa a compreender e aceitar a nova realidade, marcada pela ausência daquele que partiu.

Os sentimentos e angústias intensas que antes dominavam a mente agora encontram espaço para se acalmar, resultando em uma sensação de paz interior.

Aceitar a perda não significa apagar da memória os momentos compartilhados com a pessoa amada.

A saudade continuará a mexer com as emoções e a presença dela ainda será sentida nos pensamentos, mesmo anos após sua partida.

Aceitar é conviver pacificamente com essa ausência, lembrando-se com carinho da pessoa que se foi, sendo grato por sua presença em nossa vida e compreendendo que é necessário seguir em frente, mesmo na ausência física dela.

A aceitação pode ser um processo gradual e pode até mesmo ser trabalhada antes do luto começar, ao reconhecermos a finitude da vida e a importância de viver plenamente enquanto temos a oportunidade.

Apesar de ser difícil encarar a ideia de que um dia a vida chegará ao fim, é essencial fazê-lo para lidar melhor com nossas perdas e nos prepararmos para o inevitável.

Portanto, é fundamental abraçar, expressar amor, viver de acordo com nossos valores e não deixar para depois aquilo que realmente importa.

Além disso, é importante conversar sobre a morte de maneira aberta e sem tabus, para nos acostumarmos com a ideia da partida iminente de pessoas queridas e podermos enfrentar esse momento com mais serenidade e compreensão.

Quais são os tipos de lutos?

Luto Natural

Quando perdemos alguém querido, é natural experimentar uma falta temporária de interesse pela vida e pelas atividades cotidianas.
Esse processo é conhecido como luto natural e representa uma tentativa gradual de aceitar a morte e se adaptar à nova realidade.

No início é comum sentir uma intensa aflição, sofrimento e tristeza.

Com o tempo, no entanto, é possível voltar à rotina e aprender a lidar com a dor, transformando-a em saudade. Ir ao trabalho, socializar com amigos e aproveitar momentos com a família se tornam atividades mais suportáveis.

É importante ficar atento quando esse período de aceitação se estende, dando lugar a uma forma diferente de luto, que discutiremos a seguir.

Luto complicado

No luto complicado, ao contrário do luto natural, as reações comuns diante da perda se intensificam e se tornam mais persistentes. As atividades do dia-a-dia são deixadas de lado, e a vida da pessoa passa a ser dominada pela ausência daquele que partiu.

Uma sensação constante de melancolia caracteriza essa experiência, podendo prolongar-se por anos ou até mesmo para o resto da vida.

Nessas circunstâncias, é crucial buscar o apoio de profissionais como psicoterapeutas, psiquiatras e grupos de apoio. Além disso, os familiares devem estar atentos a alguns sinais de alerta:

  • Dificuldade em aceitar a morte;
  • Foco excessivo na perda;
  • Falta de interesse em atividades cotidianas;
  • Isolamento social;
  • Manifestações de transtornos psicológicos;
  • Problemas de saúde;
  • Alterações de humor;
  • Estresse excessivo.

Em situações graves, quando a pessoa enfrenta pensamentos automáticos disfuncionais suicidas ou autodestrutivos, é crucial buscar ajuda especializada.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional e prevenção do suicídio de forma gratuita e sigilosa, 24 horas por dia, através do telefone 188, chat ou e-mail (www.cvv.org.br/chat/).

"Quem olha para fora, sonha. Quem olha
para dentro, desperta." - Carl Jung

Atendimento online para pessoas
de qualquer lugar do mundo!

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Luto antecipatório

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o câncer é a segunda principal causa de morte global, com 1 em cada 6 óbitos relacionados à doença. Em 2018, cerca de 9,6 milhões de pessoas perderam suas vidas para o câncer em todo o mundo.

Em casos de doenças sem perspectiva de cura, como o câncer em estágios avançados, o processo de luto antecipatório começa antes mesmo da perda do ente querido.

Durante o tratamento, a família já passa por uma preparação emocional para lidar com a perda iminente, enfrentando sintomas como ansiedade, medo, negação, tristeza e culpa, entre outros.

Com isso é muito importante buscar apoio de especialistas que possam preparar emocionalmente a rede de apoio (amigos e familiares) para o luto.

Além disso, o paciente deve receber acompanhamento para aceitar da melhor forma possível essa condição e oferecer conforto aos seus familiares.

Luto não reconhecido

A morte de um animal de estimação é um exemplo comum de luto não reconhecido.

Às vezes, as pessoas têm dificuldade em entender o quanto alguém pode se sentir triste pela perda de um animal de estimação.

Isso pode deixar a pessoa se sentindo sozinha e sem apoio durante esse momento difícil. Sem o apoio e a compreensão dos outros, superar essa perda pode ser ainda mais difícil.

Luto ausente

O luto ausente acontece quando alguém parece não se importar com a morte, bloqueando seus sentimentos e evitando enfrentar a dor.

Às vezes, isso acontece sem que a pessoa perceba, ela simplesmente se recusa a aceitar a realidade e não sente tristeza como seria normal.

A situação piora quando essa pessoa não consegue mais evitar esses sentimentos e começa a experimentar sintomas comuns de luto, como irritabilidade, ansiedade e até mesmo dores físicas.

Esse é o momento em que começa o que chamamos de luto atrasado.

Luto atrasado

O luto atrasado acontece quando alguém não consegue lidar com a tristeza logo após perder um ente querido.

Isso pode ocorrer quando a pessoa está passando por outras dificuldades ao mesmo tempo, como problemas de saúde, financeiros ou profissionais, que acabam ocupando todo o espaço emocional.

Mas adiar essa tristeza pode trazer problemas sérios no futuro. Lidar com o sofrimento sem o apoio de amigos e familiares dificulta a aceitação da perda e aumenta o risco de desenvolver ansiedade, depressão e insônia.

Luto traumático

O luto traumático surge após eventos inesperados como acidentes, homicídios e suicídios, frequentemente marcados por violência extrema.

Sentimentos de culpa e responsabilidade pelo ocorrido podem dificultar a despedida e até mesmo levar ao desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).

Luto gestacional e neonatal

O luto gestacional e neonatal é uma experiência muito delicada e frequentemente mal compreendida pela sociedade. Quando ocorre um aborto ou a perda de um recém-nascido, os pais enfrentam uma dor tão intensa quanto a perda de um adulto.

O vínculo emocional começa desde a descoberta da gravidez, alimentado por sonhos, expectativas e novas sensações. Infelizmente, muitos pais enfrentam solidão e falta de apoio durante esse processo, o que torna a elaboração do luto ainda mais difícil.

Comentários insensíveis, como “você ainda é jovem, pode ter outro filho” só aumentam o sofrimento.

É importante acolher os pais com compaixão e explicar que é normal sentir tristeza e frustração.

Algumas dicas para lidar com a perda gestacional ou neonatal:

  • Permitir-se chorar e expressar suas emoções;
  • Não permitir que desvalorizem seus sentimentos ou minimizem sua dor;
  • Evitar compartilhar muitos detalhes sobre o ocorrido, se isso for desconfortável para você;
  • Participar de grupos de apoio ao luto, onde você pode encontrar compreensão e conforto;
  • Buscar ajuda de psicoterapia para trabalhar suas emoções e encontrar formas saudáveis de lidar com a perda;
  • Lembre-se de que independentemente do tempo que o bebê viveu, dentro ou fora do útero, devemos respeitá-lo e honrá-lo.

Luto coletivo

Em meio a uma pandemia, vidas são subitamente interrompidas por diversos eventos, como desastres, guerras, catástrofes e, no nosso caso recente, a Covid-19. Isso afeta toda a sociedade, criando um clima propício para um luto coletivo.

As notícias diárias sobre centenas de milhares de mortes deixam as pessoas se sentindo vulneráveis. Sentimentos como ansiedade, frustração, desamparo e revolta tornam-se comuns no dia a dia.

Esse sentimento de luto coletivo também é alimentado pela dificuldade em se ajustar a uma nova realidade, como a escassez de leitos hospitalares, o desemprego, a fome e os problemas financeiros.

Assim, além das perdas de vidas, também enfrentamos uma série de outras perdas que devem ser reconhecidas e consideradas legítimas.

Como lidar com o Luto?

Lidar com o luto é uma jornada única e complexa, e diferentes perspectivas surgem sobre como enfrentá-lo.

Alguns acreditam que se entregar completamente ao luto não é saudável, enquanto outros defendem que passar pelas cinco fases é crucial para encontrar paz interior. Na verdade, a verdade está em um equilíbrio entre essas visões.

O processo de luto não deve ser encarado como algo patológico, mas sim como uma resposta emocional esperada diante da perda de alguém significativo. É um direito de todas as pessoas vivenciarem o luto, independentemente do grau de parentesco ou afinidade com quem partiu.

Os cinco estágios do luto que citamos acima, negação, raiva, barganha, depressão e aceitação, desempenham um papel crucial no processo de adaptação à perda.

Esses estágios permitem que a pessoa em luto compreender a magnitude do ocorrido, expressar seus sentimentos e, por fim, alcançar uma forma de paz interior.

No entanto, nem todos conseguem atravessar naturalmente todas as fases do luto. Para muitos, lidar com tantas emoções simultaneamente pode ser esmagador e demorado. É aqui que a terapia desempenha um papel fundamental.

Um terapeuta pode ajudar a pessoa enlutada a navegar por esses estágios, fornecendo orientação e apoio emocional.

“A terapia encoraja a pessoa a explorar suas capacidades internas, expressar seus sentimentos de maneira saudável e, eventualmente, alcançar a aceitação da perda.”

Esse processo não apenas alivia a intensidade do luto, mas também ajuda a pessoa a traçar novos planos e objetivos para sua vida após a perda.

O processo de luto não deve ser encarado como algo patológico, mas sim como uma resposta emocional esperada diante da perda de alguém significativo.

Portanto, se você está enfrentando o luto e se sente sobrecarregado, não hesite em buscar ajuda profissional. A terapia pode ser uma ferramenta valiosa para auxiliá-lo a atravessar esse momento difícil e encontrar um caminho para a cura emocional.

Agende uma sessão comigo e comece sua jornada de autocuidado e recuperação durante o processo de luto. Estou aqui para oferecer apoio, orientação e uma escuta atenta enquanto você enfrenta os desafios e trabalha em direção à aceitação e ao crescimento pessoal.

Não hesite, marque sua sessão hoje e dê o primeiro passo rumo a uma jornada de cura e resiliência

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